terça-feira, 27 de agosto de 2013

                                               O que é o amor?



“Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?’’

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

                                                        Poemas que mudam vidas.!

"Fui à floresta porque queria viver intensamente e sugar a essência da vida. Abandonar tudo o que não fosse vida, e não, ao morrer, descobrir que não vivi.".

Henry David Thoreau.
                                                     A real de Lista de Schindler.!
Oskar Schindler, um empresário alemão que salvou a vida de mais de mil judeus durante o Holocausto ao empregá-los em sua fábrica.
em 1939 com os alemães iniciando a recolocação dos judeus poloneses para o Gueto de Cracóvia, pouco tempo depois do início da Segunda Guerra Mundial. Enquanto isso, Oskar Schindler, um empresário alemão de Morávia, chega na cidade com a esperança de fazer uma fortuna lucrando com a guerra. Schindler, um membro do Partido Nazista, prodigaliza subornos para oficiais da Wehrmacht e da SS em troca de contratos. Patrocinado pelos militares, ele adquire uma fábrica para produzir panelas para o exército. Sem saber muito como comandar a empresa, ele ganha a colaboração de Itzhak Stern, um oficial da Judenrat (Conselho Judeu) de Cracóvia que possui contatos com a comunidade empresária de judeus e os mercadores negros dentro do Gueto. Os empresários judeus emprestam o dinheiro à Schindler para a fábrica em troca de uma pequena parte dos produtos produzidos. Ao abrir a fábrica, Schindler agrada os nazistas, aproveita sua nova fortuna e sua posição como "Herr Direktor", enquanto Stern cuida de toda a administração. Schindler contrata judeus poloneses ao invés de poloneses católicos por serem mais baratos (os próprios trabalhadores não recebem nada; os salários são pagos a SS). Os trabalhadores da fábrica recebem permissão para sair do Gueto, e Stern falsifica documentos para garantir que o maior número de pessoas sejam consideradas "essenciais" para o esforço de guerra da Alemanha Nazista, que os salva de serem transportados para campos de concentração, ou de serem mortos.

Essa foto é da real lista.!

                                                          A fé limitando seu caminho.

Você acredita em Deus?Qual religião você segui? Alguém já te fez essa pergunta e pior além de você querer falar o que ele quer ouvir ele sempre ostenta que sua crença é maior que qualquer um e que o tal deus é só dele.
Venho acompanhando esses detalhes a anos nas pessoas ao meu redor e vejo claramente que o que a fé das religiões pregam é o rompimento com o seu interior e passa a ditar no que você tem que seguir,acho que já li isso em algum livro fundamentalista ou seja,não dá certo.acreditar em deuses é muito diferente de fé,uma coisa não liga a outra e jamais ligará.
É de fácil percepção como as pessoas são fáceis de serem manipuladas pelas formas de entendimento das religiões.Se tratando de religiões,acho que,depois de ter lido muitos livros e artigos sobre tal assunto vejo que a linha tênue que divide o passado sangrento do Martelo da Bruxa e os pastores das igrejas invisíveis de hoje só mudou o tom da pregação pois as repressões e mortes em nome da religião as pessoas são as mesmas.
Tenha sua fé sempre,pois isso vai te manter quente e vivo,não a fé cega.

DVC


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

                                                                      Racismo.

Em breves e poucas palavras sou adepto as palavras do ator e cidadão negro Morgan Freeman de que racismo só chegará ao fim o dia que pararmos de falar sobre o assunto.

"Sempre terá uma alma que vai perguntar,né?e se mesmo assim tocarem no assunto?faça como todo e qualquer assunto desagradável que você ouve e não gosta,ignore assim ele não volta".

 

sábado, 17 de agosto de 2013

Como a classe média alta brasileira é escrava do “alto padrão” dos supérfluos.

Adriana Setti

No ano passado, meus pais (profissionais ultra-bem-sucedidos que decidiram reduzir o ritmo em tempo de aproveitar a vida com alegria e saúde) tomaram uma decisão surpreendente para um casal – muito enxuto, diga-se – de mais de 60 anos: alugaram o apartamento em um bairro nobre de São Paulo a um parente, enfiaram algumas peças de roupa na mala e embarcaram para Barcelona, onde meu irmão e eu moramos, para uma espécie de ano sabático.
Aqui na capital catalã, os dois alugaram um apartamento agradabilíssimo no bairro modernista do Eixample (mas com um terço do tamanho e um vigésimo do conforto do de São Paulo), com direito a limpeza de apenas algumas horas, uma vez por semana. Como nunca cozinharam para si mesmos, saíam todos os dias para almoçar e/ou jantar. Com tempo de sobra, devoraram o calendário cultural da cidade: shows, peças de teatro, cinema e ópera quase diariamente. Também viajaram um pouco pela Espanha e a Europa. E tudo isso, muitas vezes, na companhia de filhos, genro, nora e amigos, a quem proporcionaram incontáveis jantares regados a vinhos.
Com o passar de alguns meses, meus pais fizeram uma constatação que beirava o inacreditável: estavam gastando muito menos mensalmente para viver aqui do que gastavam no Brasil. Sendo que em São Paulo saíam para comer fora ou para algum programa cultural só de vez em quando (por causa do trânsito, dos problemas de segurança, etc), moravam em apartamento próprio e quase nunca viajavam.
Milagre? Não. O que acontece é que, ao contrário do que fazem a maioria dos pais, eles resolveram experimentar o modelo de vida dos filhos em benefício próprio. “Quero uma vida mais simples como a sua”, me disse um dia a minha mãe. Isso, nesse caso, significou deixar de lado o altíssimo padrão de vida de classe média alta paulistana para adotar, como “estagiários”, o padrão de vida – mais austero e justo – da classe média europeia, da qual eu e meu irmão fazemos parte hoje em dia (eu há dez anos e ele, quatro). O dinheiro que “sobrou” aplicaram em coisas prazerosas e gratificantes.
Do outro lado do Atlântico, a coisa é bem diferente. A classe média europeia não está acostumada com a moleza. Toda pessoa normal que se preze esfria a barriga no tanque e a esquenta no fogão, caminha até a padaria para comprar o seu próprio pão e enche o tanque de gasolina com as próprias mãos. É o preço que se paga por conviver com algo totalmente desconhecido no nosso país: a ausência do absurdo abismo social e, portanto, da mão de obra barata e disponível para qualquer necessidade do dia a dia.
Traduzindo essa teoria na experiência vivida por meus pais, eles reaprenderam (uma vez que nenhum deles vem de família rica, muito pelo contrário) a dar uma limpada na casa nos intervalos do dia da faxina, a usar o transporte público e as próprias pernas, a lavar a própria roupa, a não ter carro (e manobrista, e garagem, e seguro), enfim, a levar uma vida mais “sustentável”. Não doeu nada.
Uma vez de volta ao Brasil, eles simplificaram a estrutura que os cercava, cortaram uma lista enorme de itens supérfluos, reduziram assim os custos fixos e, mais leves,  tornaram-se mais portáteis (este ano, por exemplo, passaram mais três meses por aqui, num apê ainda mais simples).
Por que estou contando isso a vocês? Porque o resultado desse experimento quase científico feito pelos pais é a prova concreta de uma teoria que defendo em muitas conversas com amigos brasileiros: o nababesco padrão de vida almejado por parte da classe média alta brasileira (que um europeu relutaria em adotar até por uma questão de princípios) acaba gerando stress, amarras e muita complicação como efeitos colaterais. E isso sem falar na questão moral e social da coisa.
Babás, empregadas, carro extra em São Paulo para o dia do rodízio (essa é de lascar!), casa na praia, móveis caríssimos e roupas de marca podem ser o sonho de qualquer um, claro (não é o meu, mas quem sou eu para discutir?). Só que, mesmo em quem se delicia com essas coisas, a obrigação auto-imposta de manter tudo isso – e administrar essa estrutura que acaba se tornando cada vez maior e complexa – acaba fazendo com que o conforto se transforme em escravidão sem que a “vítima” se dê conta disso. E tem muita gente que aceita qualquer contingência num emprego malfadado, apenas para não perder as mordomias da vida.
Alguns amigos paulistanos não se conformam com a quantidade de viagens que faço por ano (no último ano foram quatro meses – graças também, é claro, à minha vida de freelancer). “Você está milionária?”, me perguntam eles, que têm sofás (em L, óbvio) comprados na Alameda Gabriel Monteiro da Silva, TV LED último modelo e o carro do ano (enquanto mal têm tempo de usufruir tudo isso, de tanto que ralam para manter o padrão).
É muito mais simples do que parece. Limpo o meu próprio banheiro, não estou nem aí para roupas de marca e tenho algumas manchas no meu sofá baratex. Antes isso do que a escravidão de um padrão de vida que não traz felicidade. Ou, pelo menos, não a minha. Essa foi a maior lição que aprendi com os europeus — que viajam mais do que ninguém, são mestres na arte dosavoir vivre e sabem muito bem como pilotar um fogão e uma vassoura.
PS: Não estou pregando a morte das empregadas domésticas – que precisam do emprego no Brasil –, a queima dos sofás em L e nem achando que o “modelo frugal europeu” funciona para todo mundo como receita de felicidade. Antes que alguém me acuse de tomar o comportamento de uma parcela da classe média alta paulistana como uma generalização sobre a sociedade brasileira, digo logo que, sim, esse texto se aplica ao pé da letra para um público bem específico. Também entendo perfeitamente que a vida não é tão “boa” para todos no Brasil, e que o “problema” que levanto aqui pode até soar ridículo para alguns – por ser menor. Minha intenção, com esse texto, é apenas tentar mostrar que a vida sempre pode ser menos complicada e mais racional do que imaginam as elites mal-acostumadas no Brasil.
                                                                   Meu poema.

Amo-te como a planta que não floriu e tem
dentro de si, escondida, a luz das flores,
e, graças ao teu amor, vive obscuro em meu corpo
o denso aroma que subiu da terra.

Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde,
amo-te diretamente sem problemas nem orgulho:
amo-te assim porque não sei amar de outra maneira,

a não ser deste modo em que nem eu sou nem tu és,
tão perto que a tua mão no meu peito é minha,
tão perto que os teus olhos se fecham com meu sono.


Neruda,Pablo.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

                                                                           

                          O chato da cerveja.


Com a chegada triunfal ao mercado brasileiro de uma infinita variedade de cervejas artesanais aditivadas de especiarias incomuns ao néctar, já existe por aí uma confraria de chatos muito parecida com a dos famosos degustadores de vinhos.
Gente que, logo no primeiro copo, observa a coloração, o aroma, o retro-gosto e a gaseificação da bebida que para a maioria dos mortais só precisa estar estupidamente gelada.
Quem pedir “uma cerveja, por favor” num boteco metido à besta corre o risco de ser submetido a um interrogatório sobre as inúmeras alternativas que o garçom – quando não o ‘sommellier de cervejas’ – tem a oferecer ao consumidor.
“De quê família aromática?”; “de baixa ou de alta fermentação?”; “com malte torrado ou dose extra de lúpulo?” “Pilsen com mandioca ou weiss com mel?”
O mais provável é que, constrangido, o pobre coitado que só quer refrescar a goela vá molhar o bico no ‘pé sujo’ mais próximo. Ou troque o pedido para “uma caipirinha”.


Genial texto do Tutty Vasques do jornal Estadão.
                                                                  O sapo da breja.

A abertura ao novo e nada mais. Aos amantes da "Lora" do boteco da esquina do Sr. Joaquim com ovos coloridos, aos empolgados das brejas especiais e muito das vezes sapos isso mesmo, sapos de um mundo sempre democrático o mundo da cerveja, onde independentemente do rótulo qualquer um pode beber uma gelada.
Os muitos empolgados dessa área, são muitos na sua maioria pessoas que querem uma aprovação na sociedade, a realmente gostar do produto, e fazem parte agora da galera da breja especial, trágico.
Eu conheci o mundo especial em 2008 onde degustei uma cerveja de trigo da marca Backer muito saborosa e o que muito me chamou a atenção foi a combinação com tira gostos ou refeições e ser no máximo 2 cervejas pois as mesmas não são para beber como sempre bebemos nossas pilsens. Para a histórica resenha de final de semana ou domingo pela manhã  no boteco já mencionado acima não dá, não consigo ver o Manoel tomando uma Red Ale tão somente  e depois de 20 minutos de sua estada no boteco ele agradece ao Sr.Joaquim e o pedi para anotar a sua breja especial na caderneta e no início do mês eu pago, não, não vejo mesmo isso nem a longo prazo acontecendo e muito menos agora com esse tsunami de cervejas vindo de todo mundo e sendo despejado no país.
Um país tropical como o nosso, creio que ainda e por muitos anos, nossa "Lora" gelada na sua grande maioria será o grande pedido aos garçons e balcões Brasil a fora.

DVC 15/08/2013 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Sim,minha primeira postagem.
Sim,será breve.
Sim,terão muito mais.
Sim,não serão em vão.
Sim,não vou escrever o que você quer ler.
Sim,não me conformo como as pessoas ao meu redor serem tão alienadas ou até mesmo se passam ou se sentem como pseudointelectuais.
Sim,odeio intelectuais.
Sim,eles nunca ajudaram em muitas coisas e no máximo quando isso aconteceu foram com ideias no mínimo discutíveis.
Não,não sou feliz num país que na sua maioria são desprovidos do fator importante que é o pensar.

Esse sou eu ou pelo menos parte de mim que tenta não sobreviver.

DVC. 13/08/2013